quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Notas de Angola (Após a independência)

A figura "palancas pretas" da nota de 10 000 Kwanzas, do Banco Nacional de Angola, ano de 1991, é idêntica às figuras das notas de 1 000$00 (Barragem das Mabubas), do Banco de Angola, emitidas nos anos de 1956 e 1970, figuras das personagens Brito Capelo e de Américo Tomás, respectivamente.












Após a independência (11/11/1975), Angola adoptou como unidade monetária o Kwanza.









quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Notas de Angola (Antes da independência)































































































NOTAFILIA
Embora o Banco de Angola fosse a entidade privilegiada para as emissões nesta antiga colónia portuguesa, existem também no período aqui descrito outras entidades envolvidas (emitentes).
Assim, sempre que a emissão não seja do Banco de Angola, é indicado a entidade emissora: BNU (Banco Nacional Ultramarino); GGA (Governo Geral de Angola); JM (Junta da Moeda) e GP (Governo Provincial).
A emissão das primeiras notas, em escudos, de $50 (G.P.); 1$00 (BNU); 2$50 (BNU); 5$00 (BNU); 10$00 (BNU); 20$00 (BNU); 50$00 (BNU) e 100$00 (BNU), foram emitidas em 01/01/1921.
Entretanto também houve emissões de “papel moeda” em Angolares no período compreendido entre 1926 e 1952. A partir desta data, as referidas instituições bancárias emitiram novamente notas em escudos em detrimento dos angolares.
As notas de Angola, gozavam de livre convertibilidade somente naquela ex-colónia. O País obrigava a que as reservas mínimas correspondessem à circulação fiduciária, com o objectivo de manter a confiança na moeda corrente angolana.
Durante o tempo em que a CC 115 permaneceu em Angola, as notas em circulação eram emitidas em escudos. Todavia, os comerciantes locais e outros, sempre que a oportunidade surgisse, transaccionavam escudos de Angola por escudos de Portugal Continental numa percentagem compreendida entre os 75% a 80%, não obstante argumentarem que o valor do escudo angolano (-) era igual ao valor do escudo metropolitano português (+). Esta preocupação dos colonos portugueses em ter na sua posse dinheiro de Portugal Continental, era um sinal de que existia já nessa altura alguma desconfiança em relação ao panorama político actual, até porque, de ex-colónia para ex-colónia portuguesa, o dinheiro que circulava numa colónia, não era aceite em nenhuma das outras colónias.
Em relação ao dinheiro amoedado angolano, circularam a “macuta” desde 1848 até sensivelmente 1926 data em que foi cunhada a última “macuta” (Metal: Cobre e Alpaca). A partir de 1928 e até 1974 entraram em circulação as emissões em “escudos” (Metal: Bronze, Cupro-Níquel, Alumínio; Alpaca e Prata).