quarta-feira, 4 de março de 2009

Posts-criptum

É um dever de gratidão o meu reconhecimento, pelas prestimosas colaborações recebidas:
  • Do NOCA (Alferes Miliciano, António Nobre de Campos), pelos seus Comentários e pelas valiosas sugestões;
  • Do Vitor Hugo Simões Sá (1º. Cabo Cifrador), por me ter lembrado de alguns episódios e narrativas passados;
  • De todos os outros ex-camaradas de armas que de uma forma ou de outra também se interessaram ou deram o seu contributo.
Bem Hajam!
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Companheiro Miguel V.Velez de Oliveira
Deixei Comentário ao seu Comentário que deixou no primeiro post deste blogue
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Meus Caros Amigos
Velhos Companheiros/ex-Camaradas de Armas
Horácio - Bat Tms 3 Tancos
Amaral e Morim - CC 117 (À Comem. do 50º. Aniversário responderei afirmativamente ...Código das Comunicações ZUE = Afirmativo! - Local... Centro do País - Fátima?)
E restantes Comentadores do Blog
Na oportunidade pretendo transcrever os vossos Comentários nos posts respectivos.
Os vossos Comentários já se encontram inseridos numa encadernação dos posts deste blogue, o qual ficará para a posteridade!...
Convido os caros leitores a visitarem também o blogue da CC 115 do nosso também camarada de armas Alferes Miliciano Nobre de Campos da CC 115, onde eu de vez em quando também deixo os meus comentários.
Acesso:
http://cc115.1.blogspot.com
http://noca -wwwcc115.blogspot.com
ou no GOOGLE Angola - Companhia de Caçadores 115
Abração a todos
MVHorta


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Transcrição de Comentário a este post:
" " NOCA disse...
Fomos e voltámos.
Alguns por lá ficaram, embora continuem nas nossas memórias.
Serão sempre lembrados mas como "desconhecidos".
A História é feita por uns e transmitida por outros que, normalmente foram "bobos" ou previlegiados por qualquer motivo.
A imagem das Chitas, em plena anhara, representa isso mesmo: estas, as Chitas, caçam as suas presas e depois quem se repasta são os mabecos (hienas), animais repugnantes, bem representantes dos oportunistas que chamam para si louros que não merecem.
Nunca esquecerei um ilustre "combatente", cujo nome oculto por motivos óbvios, que encontrei na Ponte do Lifune, completamente acagaçado, perguntando-me: "eles estão muito longe?" - "eles" era o inimigo. Ano e meio mais tarde encontrei na Sala de Oficiais da E.P.I. essa mesma patética figura, agora heróica e declamante, relatando os feitos de 15 de Julho de 1961 em Quanda Maúa, com tal realismo que eu próprio fiquei admirando a exposição dos terrores vividos, só depois me apercebendo que quem os tinha vivido era eu e os meus camaradas e não aquele "papagaio" que ali se fazia passar pelo que não foi.
O teu trabalho, Caro VALHOR, tem todo o mérito porque é escrito na primeira pessoa: relatas o que viveste, com toda a naturalidade e realismo.
Quem quiser ver que veja!
Na publicação que o Correio da Manhã está a fazer há pormenores que merecem ser analisados com algum critério: e.g. um Alferes engenheiro que mandou fazer uma terraplanagem para a sua unidade passar o Alto do Lifune, provavelmente até passaria a váu, pelo menos a foto apresentada assim o sugere, foi condecorado com "Cruz de Guerra" em cerimónia de pompa e circunstância; o Tenente, igualmente engenheiro, que numa semana e com uma pequena equipa de sapadores construiu em madeira uma ponte com mais de vinte metros de vão e mais de dez de altura, provavelmente ficará esquecido nos arquivos históricos militares: Esse foi o Tenente Varela que tive a honra de conhecer e proteger com os homens do meu pelotão.
É apenas um exemplo, para que conste.
Estas locubrações fazem-me recordar o valor da comunicação: só o que se comunica é conhecido!
Neste sentido o teu trabalho é exemplar! Parabéns." "
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Willoughby disse:
"Parabéns!
Gostei!
Com um abraço!"

30 de Abril de 2010 14:23

Transcrevi o 2º. Comentário a este Post

Um abraço também para o amigo comentador!


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2 comentários:

NOCA disse...

Fomos e voltámos.
Alguns por lá ficaram, embora continuem nas nossas memórias.
Serão sempre lembrados mas como "desconhecidos".
A História é feita por uns e transmitida por outros que, normalmente foram "bobos" ou previligiados por qualquer motivo.
A imagem das Chitas, em plena anhara, representa isso mesmo: estas, as Chitas, caçam as suas presas e depois quem se repasta são os mabecos (hienas), animais repugnantes, bem representantes dos oportunistas que chamam para si louros que não mereceram).
Nunca esquecerei um ilustre "combatente", cujo nome oculto por motivos óbvios, que encontrei na Ponte do Lifune, completamente acagaçado, perguntando-me: "eles estão muito longe?" - "eles" era o inimigo.
Ano e meio mais tarde encontrei na Sala de Oficiais da E.P.I. essa mesma patética figura, agora heróica e declamante, relatando os feitos de 15 de Julho de 1961 em Quanda Maúa, com tal realismo que eu próprio fiquei admirando a exposição dos terrores vividos, só depois me apercebendo que quem os tinha vivido era eu e os meus camaradas e não aquele "papagaio" que ali se fazia passar pelo que não foi.
O teu trabalho, Caro VALHOR, tem todo o mérito porque é escrito na primeira pessoa: relatas o que viveste, com toda a naturalidade e realismo.
Quem quiser ver que veja!
Na publicação que o Correio da Manhã está a fazer há pormenores que merecem ser analisados com algum critério: e.g. um Alferes engenheiro que mandou fazer uma terraplanagem para a sua unidade passar o Alto do Lifune, provavelmente até passaria a váu, pelo menos a foto apresentada asssim o sugere, foi condecorado com "Cruz de Guerra" em cerimónia de pompa e circunstância; o Tenente, igualmente engenheiro, que numa semana e com uma pequena equipa de sapadores construiu em madeira uma ponte com mais de vinte metros de vão e mais de dez de altura, provavelmente ficará esquecido nos arquivo históricos militares: Esse foi O Tenente Varela que tive a honra de conhecer e proteger com os homens do meu pelotão.
É apenas um exemplo, para que conste.
Estas locubrações fazem-me recordar o valor da comunicação: só o que se comunica é conhecido!
Neste sentido o teu trabalho é exemplar! Parabéns

Willoughby disse...

Parabéns!
Gostei!
Com um Abraço!