Muito feliz esta fotografia da sede da Fazenda Beira Baixa e que, certamente terá sido tirada bastante tempo depois de lá termos chegado em 1961, uma vez que apresenta os edifícios já recuperados, como se pode ver. Quando lá chegámos estava tudo destruído, sobretudo as casas dos fazendeiros, donde os guerrilheiros retiraram as canalizações das paredes para fazerem canhangulos. São tambem muito visíveis as picadas o que denuncia que já tinham sido alargadas e limpas as suas bermas. Vê-se nitidamente a estrada para Nambuangongo que ladeia a fazenda pelo lado direito da imagem e o caminho de acesso à fazenda que entra até ao terreiro de secagem de café. Do lado esquerdo da imagem vêem-se, com alguma dificuldade as casas dos trabalhadores cercadas pelo grande palmeiral a nascente da grande Fazenda Beira Baixa. Ao fundo o Quibaba que, em dia de trovoada, parecia querer explodir e cair sobre o nosso acampoamento no Terreiro do Café.
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Muito feliz esta fotografia da sede da Fazenda Beira Baixa e que, certamente terá sido tirada bastante tempo depois de lá termos chegado em 1961, uma vez que apresenta os edifícios já recuperados, como se pode ver.
Quando lá chegámos estava tudo destruído, sobretudo as casas dos fazendeiros, donde os guerrilheiros retiraram as canalizações das paredes para fazerem canhangulos.
São tambem muito visíveis as picadas o que denuncia que já tinham sido alargadas e limpas as suas bermas. Vê-se nitidamente a estrada para Nambuangongo que ladeia a fazenda pelo lado direito da imagem e o caminho de acesso à fazenda que entra até ao terreiro de secagem de café. Do lado esquerdo da imagem vêem-se, com alguma dificuldade as casas dos trabalhadores cercadas pelo grande palmeiral a nascente da grande Fazenda Beira Baixa. Ao fundo o Quibaba que, em dia de trovoada, parecia querer explodir e cair sobre o nosso acampoamento no Terreiro do Café.
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