Constituição:
Chefe – 2º. Sargento Martins;
Radiotelegrafistas:
1ºs. Cabos: 2199/60, Ribeiro; 2202/60, Xavier; 2200/60, Horta; 2201/60, Correia.
Soldados: 2203/60, Pereira; 1455/60,Garcia; 12/60, Lemos; 2204/60, Silva.
Cifrador:
1º. Cabo 20/60, Sá. A codificação de mensagens estava a seu cargo. Elemento discreto, metódico de qualidades pessoais de educação e sociabilidade destacáveis.
Nota: A equipa das transmissões da “115” criou dentro de si um vínculo de amizade e de solidariedade muito forte. O seu trabalho também concorreu para o prestígio alcançado pela “115”.
∞
No Caxito, os radiotelegrafistas da CC 115 receberam instrução dos equipamentos de transmissões com que iriam trabalhar, do diagrama de redes e indicativos de chamada, da autenticação das mensagens e, de um modo geral, das regras e procedimentos de uma rede rádio.
Ficamos a conhecer os equipamentos atribuídos à Companhia:
O E/R ANGRC-9, normalmente instalado em local fixo ou em viaturas. Por vezes, em operações apeadas era transportado às costas. O seu completo em termos de acessórios, era composto por uma enorme Unidade de Alimentação, um Gerador Manual, a respectiva antena, chave de morse, micro, auscultadores, etc., mobilizando quase sempre duas ou três pessoas no seu transporte. Este equipamento, a trabalhar em HF, cujo comportamento do sinal de emissão atinge e se reflecte nas altas camadas atmosféricas, era um óptimo equipamento desde que fosse devidamente sintonizado e fossem seleccionadas as frequências diurnas e nocturnas. A antena horizontal deste equipamento estava preparada e aferida tendo em conta a frequência em que se pretendesse trabalhar. Devidamente instalado, cobria todo o território de Angola, nomeadamente em grafia (morse);
O E/R PRC-10 que estabelecia o contacto com os aviões no teatro de operações (não cobria grandes distâncias);
O E/R CPRC-26?, portátil, apenas funcionava em linha de vista e a curta distância (tipo de comunicação que segue a curvatura da Terra – VHF)
Foi ainda no Caxito que demos início à instalação de antenas verticais não verdadeiras (pedaços de verguinha de aço, utilizado no betão armado) em todas as viaturas da Companhia, a fim de evitar que as viaturas onde se encontravam instalados os meios de transmissões fossem referenciadas pelo IN (Inimigo como era considerado na altura).
Chefe – 2º. Sargento Martins;
Radiotelegrafistas:
1ºs. Cabos: 2199/60, Ribeiro; 2202/60, Xavier; 2200/60, Horta; 2201/60, Correia.
Soldados: 2203/60, Pereira; 1455/60,Garcia; 12/60, Lemos; 2204/60, Silva.
Cifrador:
1º. Cabo 20/60, Sá. A codificação de mensagens estava a seu cargo. Elemento discreto, metódico de qualidades pessoais de educação e sociabilidade destacáveis.
Nota: A equipa das transmissões da “115” criou dentro de si um vínculo de amizade e de solidariedade muito forte. O seu trabalho também concorreu para o prestígio alcançado pela “115”.
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No Caxito, os radiotelegrafistas da CC 115 receberam instrução dos equipamentos de transmissões com que iriam trabalhar, do diagrama de redes e indicativos de chamada, da autenticação das mensagens e, de um modo geral, das regras e procedimentos de uma rede rádio.
Ficamos a conhecer os equipamentos atribuídos à Companhia:
O E/R ANGRC-9, normalmente instalado em local fixo ou em viaturas. Por vezes, em operações apeadas era transportado às costas. O seu completo em termos de acessórios, era composto por uma enorme Unidade de Alimentação, um Gerador Manual, a respectiva antena, chave de morse, micro, auscultadores, etc., mobilizando quase sempre duas ou três pessoas no seu transporte. Este equipamento, a trabalhar em HF, cujo comportamento do sinal de emissão atinge e se reflecte nas altas camadas atmosféricas, era um óptimo equipamento desde que fosse devidamente sintonizado e fossem seleccionadas as frequências diurnas e nocturnas. A antena horizontal deste equipamento estava preparada e aferida tendo em conta a frequência em que se pretendesse trabalhar. Devidamente instalado, cobria todo o território de Angola, nomeadamente em grafia (morse);
O E/R PRC-10 que estabelecia o contacto com os aviões no teatro de operações (não cobria grandes distâncias);
O E/R CPRC-26?, portátil, apenas funcionava em linha de vista e a curta distância (tipo de comunicação que segue a curvatura da Terra – VHF)
Foi ainda no Caxito que demos início à instalação de antenas verticais não verdadeiras (pedaços de verguinha de aço, utilizado no betão armado) em todas as viaturas da Companhia, a fim de evitar que as viaturas onde se encontravam instalados os meios de transmissões fossem referenciadas pelo IN (Inimigo como era considerado na altura).
No Caxito havia muitos mosquitos. A zona tem muitas palmeiras e canais de rega para o palmar e canavial de açúcar da Fazenda Tentativa, pelo que o aparecimento das "melgas" é inevitável, acrescendo ainda o calor tropical que caracteriza a região. Na Fazenda Tentativa, a cana era moída, transportava-se o sumo às caldeiras, onde era cozido e recozido, escumado e lavado, até se pôr nas formas a coalhar; na casa das fornalhas, o calor, a fumaça, o negrume, davam espanto a quem, alheio àquela espécie de trabalho, por curiosidade o contemplava. Só que, devido aos factores referidos, os mosquitos na zona do Caxito apoquentavam de tal ordem que eu fui parar à enfermaria onde levei uma injecção anti-inflamatória (penso que terá sido a última injecção dada pelo furriel enfermeiro Loureiro que falecera em combate na emboscada de Quanda-Maúa, dias depois).
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