quarta-feira, 9 de abril de 2008

No ano de 1961 (cont.)

Chegada de contingentes militares a Luanda.

Visita do Min. do Ultramar e S.S.E. Aeronáutica a Angola.

Franco nogueira nomeado MNE.

Dean Rusk, durante a reunião da OTAN em Oslo, insiste junto do MNE português, em dois pontos: Necessidade de fazermos propaganda nos EUA para esclarecer e persuadir a opinião pública americana acerca da política portuguesa em África; a necessidade de realizarmos urgentes reformas nas nossas províncias africanas.

Reunião da Inter-African and Malgasy States Organizacion (IAMO), em Monrovia.

Discurso do Ministro do Ultramar, Prof. Adriano Moreira – Batalha da Esperança.

Entrevista entre De Gaule e Kennedy que considerava que Portugal estava agarrado a rígidas políticas coloniais. De Gaulle concordou que a atitude portuguesa era inflexível e obsoleta; mas empurrar Salazar poderia causar uma revolução em Portugal e estabelecer um estado comunista na Península Ibérica. Kennedy preconiza para os EUA uma posição progressiva em relação a Angola na ONU.

Kennedy decide o embargo oficial da venda de armas para Portugal.

Início da concentração de poderes. O Almirante Sarmento Rodrigues toma posse do cargo de Governador e Comandante-Chefe de Moçambique, e é definido o esforço nos distritos de Cabo Delgado, Niassa e Tete.

Condenação de Portugal pelo Conselho da ONU (EUA em apoio).

Fuga para o estrangeiro de muitos estudantes ultramarinos.

O General Venâncio Deslandes, nomeado em 06 de Junho, toma posse de cargo de Governador e Comandante-Chefe de Angola e é definida a missão de esmagar o terrorismo, tarefa que será mais facilitada com a concentração de poderes civil e militar.

Os ramos militares “Pogo” (Nó sós) do PAC e “Umkonto we szwe” (O fero da Lança da Nação) do ANC, desencadeiam a luta armada na África do Sul.

Criação, na dependência do Ministro da Defesa Nacional, do Secretariado de Estado da Aeronáutica.

Discurso do Presidente do Conselho reafirmando a decisão de resistir – O Ultramar Português e a ONU.

Ataque a S. João Batista de Ajudá.

Indicação segura por parte dos EUA, através do seu embaixador em Lisboa, de aspirações intervencionalistas ou expansionistas de outras nações em relação a territórios portugueses.

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