Ataque ao Quartel de Beja e morte do Secretário de Estado do Exército, Coronel Jaime da Fonseca (01Jan).
Na ONU, Portugal era considerado o país colonial mais impenetrável aos ventos da história… ancorado nas suas certezas medievais.
Alterada a Organização Territorial do Exército, criando 6 regiões militares e 8 comandos territoriais independentes.
É reactivado novamente o GML. A RM 5 passa a ter a sua sede em Évora.
Criação em cada uma das províncias ultramarinas de uma Organização de Voluntários de carácter permanente (OPVDCA).
Realiza-se em ACCRA uma conferência do CONCP presidida pelo Presidente Nkrumah na qual tomam parte representantes da MANU e da UDENAMO. A MANU (Mozambique African National Union) e a UDENAMO (União Democrática Nacional de Moçambique) associam-se constituindo uma frente comum para a libertação de Moçambique.
Em Maio, em DAR-ES-SALAM associa-se à ideia da frente de libertação a UNAMI (União Nacional Africana de Moçambique Independente), sendo constituído o Conselho Supremo.
Após prolongadas e difíceis negociações, os prisioneiros portugueses em campos de concentração em Goa, são repatriados (Maio).
Formação em Angola das primeiras unidades dos Comandos (Zemba e depois Quibala).
Em 25Jun, fundação da FRELIMO.
Conflito entre o Governo de Angola e o Ministério do Ultramar.
Por acção do governo da Tanzânia a MANU e a UDENAMO foram fundidas na FRELIMO.
Adelino Gwambe, presidente da UDENAMO, discorda desta medida, afasta-se da FRELIMO e cria a UDENAMO-MONOMOTAPA.
Reúne pela primeira vez o Congresso da FRELIMO que aprova os estatutos, e cria delegações na Tanzânia, Malawi, RAU, Gana, Argélia e OUA.
Os quadros são treinados em Gana e na Argélia, China, Rússia, Etiópia e Roménia.
Demissão do Governador e Comandante-Chefe de Angola General Venâncio Deslandes.
Em Outubro surge o KILIMAN FREEDOM PARTY, formado em Salysbury e dirigido pelo malawiano Peter Balamanga, que associado a dois outros agrupamentos de naturais de Moçambique cria o MANC – Mozambique African National Congress.
Dobrar da esquina nas relações bilaterais luso-americanas.
O Presidente do Conselho, através do Discurso “Defesa de Angola – Defesa da Europa” torna público o seu abandono da pasta da Defesa Nacional.
Remodelação ministerial (G.Araújo, MDN; Luz Cunha, Exército).
Reunião da UAM, Chefes de Estado.
Organização do Comité dos 24 da ONU.
EUA votam a favor de Portugal.
Grave crise universitária em Portugal.
A guerra alastra em Angola.
É criado o CAUNC – Comité d’Action d’Union National dês Cabindais.
A guerra no ultramar passa a constituir o problema nº. 1 da vida portuguesa.
A Colónia Indiana de Lusaka (Rodésia do Norte) faz propaganda insidiosa contra Portugal e os portugueses.
O Rei Luanica da Barotzelândia mostra-se hostil à penetração de movimentos nacionalistas angolanos.
A política de Pretória em relação ao Sudoeste Africano, tem vindo a ser modificada face à pressão internacional. Pretória tende a dar, no Sudoeste, uma satisfação à opinião internacional considerando a ascensão do território à autonomia, ou, se for possível, cindir o protectorado em duas zonas de influência:
· A zona de influência boer, a Sul e futuramente integrável na União, e
· A zona de influência bantu, a Norte, a ter autonomia, ou independência.
Congo-Leo – Nele estão sedeados a quase totalidade dos partidos nacionalistas angolanos.
É conhecida a notícia de um campo militar para treino da UPA.
O governo português pede explicações ao Congo-Leo o que causa dificuldades entre os portugueses ali residentes e com as autoridades fronteiriças.
A UPA começa a ser contestada pelo MPLA.
A UPA, partido responsável pela conduta das operações da insurreição em Angola dirigido por Holden Roberto.
Influências:
. Tribais – Bakongas;
. Religiosas – Batistas;
. Racistas – Escorraçamento da Província de europeus, europeisados e mestiços e confiscação de todos os seus bens.
Apoios:
. Organizações protestantes e Pan-Africanistas americanas, especialmente do ACA (American Committee on Africa);
. Holden Roberto foi recebido na Casa Branca por Kennedy;
. Grupo de Monrovia;
. Bloco Magrebino;
. Alguns países do Bloco Socialista.
Realizações:
. O único partido a actuar na subversão activa;
. Dispõe um governo no exílio o GRAE (Governo da República de Angola no Exílio).
Vulnerabilidades:
Dissidências internas.
No Congo-Brazaville, Abade Youlou mantém uma prudência espectante em relação à situação em Angola, enquanto que o socialista Tchechelle, “maire" de Ponta Negra tem ambições sobre Cabinda, moderadas pela presença de forças francesas que nos são favoráveis.
Congo-Brazza – Fragilidade política e graves deficiências de administração e apoio aos movimentos emancipalistas que desejam independência de Cabinda, como fase ulterior integração daquele território num dos congos.
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Na ONU, Portugal era considerado o país colonial mais impenetrável aos ventos da história… ancorado nas suas certezas medievais.
Alterada a Organização Territorial do Exército, criando 6 regiões militares e 8 comandos territoriais independentes.
É reactivado novamente o GML. A RM 5 passa a ter a sua sede em Évora.
Criação em cada uma das províncias ultramarinas de uma Organização de Voluntários de carácter permanente (OPVDCA).
Realiza-se em ACCRA uma conferência do CONCP presidida pelo Presidente Nkrumah na qual tomam parte representantes da MANU e da UDENAMO. A MANU (Mozambique African National Union) e a UDENAMO (União Democrática Nacional de Moçambique) associam-se constituindo uma frente comum para a libertação de Moçambique.
Em Maio, em DAR-ES-SALAM associa-se à ideia da frente de libertação a UNAMI (União Nacional Africana de Moçambique Independente), sendo constituído o Conselho Supremo.
Após prolongadas e difíceis negociações, os prisioneiros portugueses em campos de concentração em Goa, são repatriados (Maio).
Formação em Angola das primeiras unidades dos Comandos (Zemba e depois Quibala).
Em 25Jun, fundação da FRELIMO.
Conflito entre o Governo de Angola e o Ministério do Ultramar.
Por acção do governo da Tanzânia a MANU e a UDENAMO foram fundidas na FRELIMO.
Adelino Gwambe, presidente da UDENAMO, discorda desta medida, afasta-se da FRELIMO e cria a UDENAMO-MONOMOTAPA.
Reúne pela primeira vez o Congresso da FRELIMO que aprova os estatutos, e cria delegações na Tanzânia, Malawi, RAU, Gana, Argélia e OUA.
Os quadros são treinados em Gana e na Argélia, China, Rússia, Etiópia e Roménia.
Demissão do Governador e Comandante-Chefe de Angola General Venâncio Deslandes.
Em Outubro surge o KILIMAN FREEDOM PARTY, formado em Salysbury e dirigido pelo malawiano Peter Balamanga, que associado a dois outros agrupamentos de naturais de Moçambique cria o MANC – Mozambique African National Congress.
Dobrar da esquina nas relações bilaterais luso-americanas.
O Presidente do Conselho, através do Discurso “Defesa de Angola – Defesa da Europa” torna público o seu abandono da pasta da Defesa Nacional.
Remodelação ministerial (G.Araújo, MDN; Luz Cunha, Exército).
Reunião da UAM, Chefes de Estado.
Organização do Comité dos 24 da ONU.
EUA votam a favor de Portugal.
Grave crise universitária em Portugal.
A guerra alastra em Angola.
É criado o CAUNC – Comité d’Action d’Union National dês Cabindais.
A guerra no ultramar passa a constituir o problema nº. 1 da vida portuguesa.
A Colónia Indiana de Lusaka (Rodésia do Norte) faz propaganda insidiosa contra Portugal e os portugueses.
O Rei Luanica da Barotzelândia mostra-se hostil à penetração de movimentos nacionalistas angolanos.
A política de Pretória em relação ao Sudoeste Africano, tem vindo a ser modificada face à pressão internacional. Pretória tende a dar, no Sudoeste, uma satisfação à opinião internacional considerando a ascensão do território à autonomia, ou, se for possível, cindir o protectorado em duas zonas de influência:
· A zona de influência boer, a Sul e futuramente integrável na União, e
· A zona de influência bantu, a Norte, a ter autonomia, ou independência.
Congo-Leo – Nele estão sedeados a quase totalidade dos partidos nacionalistas angolanos.
É conhecida a notícia de um campo militar para treino da UPA.
O governo português pede explicações ao Congo-Leo o que causa dificuldades entre os portugueses ali residentes e com as autoridades fronteiriças.
A UPA começa a ser contestada pelo MPLA.
A UPA, partido responsável pela conduta das operações da insurreição em Angola dirigido por Holden Roberto.
Influências:
. Tribais – Bakongas;
. Religiosas – Batistas;
. Racistas – Escorraçamento da Província de europeus, europeisados e mestiços e confiscação de todos os seus bens.
Apoios:
. Organizações protestantes e Pan-Africanistas americanas, especialmente do ACA (American Committee on Africa);
. Holden Roberto foi recebido na Casa Branca por Kennedy;
. Grupo de Monrovia;
. Bloco Magrebino;
. Alguns países do Bloco Socialista.
Realizações:
. O único partido a actuar na subversão activa;
. Dispõe um governo no exílio o GRAE (Governo da República de Angola no Exílio).
Vulnerabilidades:
Dissidências internas.
No Congo-Brazaville, Abade Youlou mantém uma prudência espectante em relação à situação em Angola, enquanto que o socialista Tchechelle, “maire" de Ponta Negra tem ambições sobre Cabinda, moderadas pela presença de forças francesas que nos são favoráveis.
Congo-Brazza – Fragilidade política e graves deficiências de administração e apoio aos movimentos emancipalistas que desejam independência de Cabinda, como fase ulterior integração daquele território num dos congos.
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