Para nós, velhos combatentes, aqui também se confraterniza, porque confraternizar não é só ir a um almoço, beber uns copos e contar umas historietas.
É, um pouco mais que isso. É falarmos das picadas que trilhamos através dos mais desencontrados caminhos, do companheirismo que se transformou num espírito de camaradagem e que tem perdurado até hoje.
Aqui (agora!) até dispomos de mais tempo e até do sentimento profundo de quanto Angola influenciou as nossas vidas.
Luanda! Cidade com uma bela baía; é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória e tudo quanto a envolve; a sua marginal é inesquecível, onde colocamos o primeiro pé em terra firme depois de quase 12 dias de viagem no NM Niassa. Enumerar todas as sensações que só África consegue transmitir não é fácil; as recordações daquele clima maravilhoso, o sol escaldante (Angola: Clima Tropical - Duas Estações: Cacimbo "seca" de Maio a Setembro e das Chuvas "mais quente" de Setembro a Maio), o capim no tempo das chuvas, aquele cheiro à terra molhada, as queimadas, os majestosos embondeiros, a delícia das mangas, das bananas e das papaias e ainda!... do camarão do Cacuaco (onde estivemos alojados em beliches sem colchões, lembram-se?), as savanas poeirentas, a selva serrada, o ritmo das batucadas, o famoso peixe fresco das anharas ou chanas, a água pútrida que bebemos, o matar a sede com água de coco (quando os apanhávamos!...), etc. Atravessar o rio Zambeze sozinho numa canoa feita de um troco de árvore, mas mais ainda: na mira dos jacarés! Daquelas terras do fim do mundo. Tudo isto, ficou gravado na gavetinha das nossas memórias.
É, um pouco mais que isso. É falarmos das picadas que trilhamos através dos mais desencontrados caminhos, do companheirismo que se transformou num espírito de camaradagem e que tem perdurado até hoje.
Aqui (agora!) até dispomos de mais tempo e até do sentimento profundo de quanto Angola influenciou as nossas vidas.
Luanda! Cidade com uma bela baía; é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória e tudo quanto a envolve; a sua marginal é inesquecível, onde colocamos o primeiro pé em terra firme depois de quase 12 dias de viagem no NM Niassa. Enumerar todas as sensações que só África consegue transmitir não é fácil; as recordações daquele clima maravilhoso, o sol escaldante (Angola: Clima Tropical - Duas Estações: Cacimbo "seca" de Maio a Setembro e das Chuvas "mais quente" de Setembro a Maio), o capim no tempo das chuvas, aquele cheiro à terra molhada, as queimadas, os majestosos embondeiros, a delícia das mangas, das bananas e das papaias e ainda!... do camarão do Cacuaco (onde estivemos alojados em beliches sem colchões, lembram-se?), as savanas poeirentas, a selva serrada, o ritmo das batucadas, o famoso peixe fresco das anharas ou chanas, a água pútrida que bebemos, o matar a sede com água de coco (quando os apanhávamos!...), etc. Atravessar o rio Zambeze sozinho numa canoa feita de um troco de árvore, mas mais ainda: na mira dos jacarés! Daquelas terras do fim do mundo. Tudo isto, ficou gravado na gavetinha das nossas memórias.
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