São inúmeros os pontos de interesse turístico de Mértola
A Igreja Matriz:
Por baixo das muralhas mouriscas, foi uma mesquita e é única em Portugal por ter sido tão pouco alterada. Conserva cinco naves, quatro arcos em ferradura e um mirab, um nicho de orações;
O Castelo:
Acima da vila, está o castelo em ruínas com a sua Torre de 1292, que oferece belas vistas sobre o rio;
O Núcleo Islâmico (museu):
Que abriga uma das melhores colecções portuguesas de arte islâmica e inclui cerâmicas, moedas e joalharia;
A Torre do Rio:
Da época romana.
Toda a localidade é uma vila-museu, com descobertas diferentes expostas em núcleos onde se encontram concentrados tesouros de uma determinada época.
O Pulo do Lobo (Alentejo profundo!):
Entre as vilas de Mértola e Serpa forma o rio Guadiana uma temerosa catadupa que se despenha com horrível estrondo aturdindo e terrificando os que a ela se aproximam (…) com efeito o rio cai num pego que tem uns 100 metros de largo e 137 de altura, correndo pouco antes por dois canais tão estreitos, que cada um, não tem mais de um metro de largo, e juntando-se logo, passam por baixo de uma pequena ponte, formada pela natureza e que dá passagem por baixo de uma pequena ponte, formada pela natureza e que dá passagem para uma e outra margem do rio. A esta catadupa se dá o nome de Pulo do Lobo (do Livro: Serpa – Notável Vila – A. Branco Malveiro).
Em volta de Mértola, abrangendo 600 Km2 do Vale do Guadiana, existe o Parque Natural, que abriga cegonhas-pretas, pombas de asas azuis e aves de rapina, como o milhano-vermelho.
A 16 Km para Leste, situa-se a localidade de Mina de São Domingos. A estrada, serpenteando ao longo do flanco da montanha anuncia a presença do Grande Rio do Sul. As minas foram a principal empregadora da região, de 1858 a 1965, até o filão de cobre esgotar-se. Uma companhia britânica geriu a exploração com mão de ferro, com as famílias dos mineiros a viverem numa única divisão sem janela. A população desceu de 6 000 para 600 e o aspecto de localidade fantasma é aliviado apenas por um reservatório de água (Tapada) e pela verdura circundante (Portugal – Guia American Express). A mina de S. Domingos, de uma paisagem surreal, linda de cortar a respiração, mas com um silêncio de tragédia que conta toda a história do drama que ali ocorreu, descrito pelo jornalista Miguel Sousa Tavares – Viagem Alentejo, que sintetiza “partiram os homens, encerraram-se as minas, abandonaram-se os campos e as aldeias. Num horizonte de ruínas, Mértola é a excepção: Aqui as ruínas são tratadas como património histórico, para que depois da invasão do progresso fique alguma coisa que nos lembre que aqui se viveu o esplendor do mundo mediterrânico”.
A Igreja Matriz:
Por baixo das muralhas mouriscas, foi uma mesquita e é única em Portugal por ter sido tão pouco alterada. Conserva cinco naves, quatro arcos em ferradura e um mirab, um nicho de orações;
O Castelo:
Acima da vila, está o castelo em ruínas com a sua Torre de 1292, que oferece belas vistas sobre o rio;
O Núcleo Islâmico (museu):
Que abriga uma das melhores colecções portuguesas de arte islâmica e inclui cerâmicas, moedas e joalharia;
A Torre do Rio:
Da época romana.
Toda a localidade é uma vila-museu, com descobertas diferentes expostas em núcleos onde se encontram concentrados tesouros de uma determinada época.
O Pulo do Lobo (Alentejo profundo!):
Entre as vilas de Mértola e Serpa forma o rio Guadiana uma temerosa catadupa que se despenha com horrível estrondo aturdindo e terrificando os que a ela se aproximam (…) com efeito o rio cai num pego que tem uns 100 metros de largo e 137 de altura, correndo pouco antes por dois canais tão estreitos, que cada um, não tem mais de um metro de largo, e juntando-se logo, passam por baixo de uma pequena ponte, formada pela natureza e que dá passagem por baixo de uma pequena ponte, formada pela natureza e que dá passagem para uma e outra margem do rio. A esta catadupa se dá o nome de Pulo do Lobo (do Livro: Serpa – Notável Vila – A. Branco Malveiro).
Em volta de Mértola, abrangendo 600 Km2 do Vale do Guadiana, existe o Parque Natural, que abriga cegonhas-pretas, pombas de asas azuis e aves de rapina, como o milhano-vermelho.
A 16 Km para Leste, situa-se a localidade de Mina de São Domingos. A estrada, serpenteando ao longo do flanco da montanha anuncia a presença do Grande Rio do Sul. As minas foram a principal empregadora da região, de 1858 a 1965, até o filão de cobre esgotar-se. Uma companhia britânica geriu a exploração com mão de ferro, com as famílias dos mineiros a viverem numa única divisão sem janela. A população desceu de 6 000 para 600 e o aspecto de localidade fantasma é aliviado apenas por um reservatório de água (Tapada) e pela verdura circundante (Portugal – Guia American Express). A mina de S. Domingos, de uma paisagem surreal, linda de cortar a respiração, mas com um silêncio de tragédia que conta toda a história do drama que ali ocorreu, descrito pelo jornalista Miguel Sousa Tavares – Viagem Alentejo, que sintetiza “partiram os homens, encerraram-se as minas, abandonaram-se os campos e as aldeias. Num horizonte de ruínas, Mértola é a excepção: Aqui as ruínas são tratadas como património histórico, para que depois da invasão do progresso fique alguma coisa que nos lembre que aqui se viveu o esplendor do mundo mediterrânico”.
Vale a pena percorrer, sem pressas, toda a região de Mértola. Encontrará a diversidade cultural e paisagística que identifica toda a região e ouvir testemunhos das gentes que aprenderam na vila e nos montes. Um dia para percorrer a vila propriamente dita para sentir o pulsar de um concelho tranquilo, em crescimento, onde o desenvolvimento não apaga as marcas do passado; o segundo dia consagrar-se-á às curiosidades extramuros.
Sem comentários:
Enviar um comentário