A evolução da situação em África e as repercussões sobre o Ultramar levam: Ao estudo e criação de um novo tipo de Unidades – Unidades de Choque; – e de novas tácticas – Acção de quadrícula e de intervenção.
Henrique Galvão evade-se do Hospital de Santa Maria (alguns meses depois Galvão aparece na Embaixada da Argentina com asilo político dado pelo Embaixador Pablo Mairal).
Planeiam-se as forças destinadas ao SACEUR, à defesa da Península e para satisfazer necessidades nacionais.
− Para a Metrópole: defesa interna; defesa anti-aérea; e defesa de costa.
− Para o Ultramar: Angola, Moçambique e restantes províncias.
− Uma reserva geral.
É nomeada uma comissão para estudar as condições particulares que envolvem a segurança dos vários territórios da Nação Portuguesa, quer metropolitanos, quer – e sobretudo – ultramarinos para estudar a criação de unidades especiais de utilização imediata.
Portugal começa a deparar com sérias dificuldades em Roma, quanto à política de África.
Começa a considerar-se para efeitos de planeamento e estudo a “subversão que, provocada e apoiada do exterior, ameaça toda a África.
Conspiração militar em Portugal – 9 oficiais (capitães e majores) e o civil Manuel Serra – em que se fala no nome do General Lopes da Silva (ex-Secretário de Estado da Guerra em 1947 e Presidente do STM), na simpatia do Marechal Craveiro Lopes – em ligação com o Capitão Almeida Santos – o que motiva a conspiração – preocupações com os problemas ultramarinos e com a situação interna; discordância em relação à atitude do Governo relativamente aos casos Humberto Delgado e Henrique Galvão.
Concentração na Sé de Lisboa dos conspiradores e a sua prisão pela PIDE.
Calafate e Serra fogem e pedem asilo à Embaixada da Venezuela.
Nehru declara que não haverá compromisso sobre Goa, que há-de regressar à mãe-pátria.
O Ministro do Exército em mais uma directiva diz: “As condições particulares que presentemente envolvem a segurança dos vários territórios da Nação Portuguesas, quer metropolitanos quer sobretudo ultramarinos, aconselham a urgente disponibilidade de unidades terrestres que pela sua organização, apetrechamento e preparação possam ser empregadas, sem perda de tempo, na execução das operações de tipo especial, previsíveis: Operações de segurança interna, de contra-subversão e de contra-guerrilha” para actuarem em especial na Guiné, Angola e Moçambique e é solicitada à Aeronáutica o plano existente para transportes aéreos militares.
O Ministro do Interior através de “O Século” comunica que por terem participado numa tentativa revolucionária haviam sido presos 22 civis e 9 militares.
Henrique Galvão deixa a Embaixada da Argentina e parte por via aérea para a Argentina.
Salazar dirige-se ao país e afirma: a África “arde porque lhe deitam fogo de fora”… “sem a África, a Europa e o Ocidente não poderão sobreviver”, discurso “Posição Portuguesa e Face da Europa, da América e da África.
Chega a Lisboa Hailé Selassié I. Imperador da Etiópia, a bordo de um navio de guerra português. Selassié recebe a banda das 3 ordens e é investido na dignidade de general honorário do Exército.
Inicia-se uma profunda reorganização do Ministério do Exército, que passa a ter jurisdição em todo o território nacional metropolitano e ultramarino.
Referendo nas Colónias Francesas que deixa isolada a Guiné Conacry, vizinha da Guiné Portuguesa.
Visitas do Secretário de Estado do Exército a Angola, Guiné, Cabo Verde, S. Tomé, Moçambique e Estado da Índia.
Início da alteração do dispositivo militar em Angola, Moçambique e Guiné.
Carência de verbas para as reestruturações que se impunham nas Forças Armadas.
O MDN lança em 3 tarefas fundamentais:
· Dignificar a condição militar – revogar a lei dos casamentos, criar os SSFA;
· Melhorar o relacionamento das FA com as dos parceiros da OTAN;
· Equacionar e corrigir os problemas de Defesa Nacional na Metrópole e no Ultramar, face às ameaças – guerra fria na Europa e guerra subversiva no Ultramar – reestruturação e instrução especial do Exército e Força Aérea.
Estreitamento de relações com a RFA que além de ajuda financeira, dispõe-se a fornecer material de guerra e manifesta o desejo de construir em Portugal uma base aérea para treino dos seus pilotos.
Criado, por despacho ministerial, o Centro de Instrução de Operações Especiais – CIOE – com a finalidade de preparar tropas para a luta de contra-guerrilha, acção psico-social e operações especiais.
O CIOE forma pessoal para as companhias de Caçadores Especiais.
Na ONU, a 4ª. Comissão faz passar ao plenário da Assembleia-Geral o texto de uma moção anti-portuguesa que o aprova – e são eleitos os países que passam a constituir a Comissão dos seis – EUA, Holanda, Índia, Marrocos, México e Reino Unido.
Em 1959-60, transfere-se o esforço militar da Europa para África e em África, remodela-se o dispositivo, em Angola e em Moçambique, para fazer frente às ameaças que venham dos países que se haviam tornado independentes, e que, anteriormente, estava orientado para a África Inglesa.
Henrique Galvão evade-se do Hospital de Santa Maria (alguns meses depois Galvão aparece na Embaixada da Argentina com asilo político dado pelo Embaixador Pablo Mairal).
Planeiam-se as forças destinadas ao SACEUR, à defesa da Península e para satisfazer necessidades nacionais.
− Para a Metrópole: defesa interna; defesa anti-aérea; e defesa de costa.
− Para o Ultramar: Angola, Moçambique e restantes províncias.
− Uma reserva geral.
É nomeada uma comissão para estudar as condições particulares que envolvem a segurança dos vários territórios da Nação Portuguesa, quer metropolitanos, quer – e sobretudo – ultramarinos para estudar a criação de unidades especiais de utilização imediata.
Portugal começa a deparar com sérias dificuldades em Roma, quanto à política de África.
Começa a considerar-se para efeitos de planeamento e estudo a “subversão que, provocada e apoiada do exterior, ameaça toda a África.
Conspiração militar em Portugal – 9 oficiais (capitães e majores) e o civil Manuel Serra – em que se fala no nome do General Lopes da Silva (ex-Secretário de Estado da Guerra em 1947 e Presidente do STM), na simpatia do Marechal Craveiro Lopes – em ligação com o Capitão Almeida Santos – o que motiva a conspiração – preocupações com os problemas ultramarinos e com a situação interna; discordância em relação à atitude do Governo relativamente aos casos Humberto Delgado e Henrique Galvão.
Concentração na Sé de Lisboa dos conspiradores e a sua prisão pela PIDE.
Calafate e Serra fogem e pedem asilo à Embaixada da Venezuela.
Nehru declara que não haverá compromisso sobre Goa, que há-de regressar à mãe-pátria.
O Ministro do Exército em mais uma directiva diz: “As condições particulares que presentemente envolvem a segurança dos vários territórios da Nação Portuguesas, quer metropolitanos quer sobretudo ultramarinos, aconselham a urgente disponibilidade de unidades terrestres que pela sua organização, apetrechamento e preparação possam ser empregadas, sem perda de tempo, na execução das operações de tipo especial, previsíveis: Operações de segurança interna, de contra-subversão e de contra-guerrilha” para actuarem em especial na Guiné, Angola e Moçambique e é solicitada à Aeronáutica o plano existente para transportes aéreos militares.
O Ministro do Interior através de “O Século” comunica que por terem participado numa tentativa revolucionária haviam sido presos 22 civis e 9 militares.
Henrique Galvão deixa a Embaixada da Argentina e parte por via aérea para a Argentina.
Salazar dirige-se ao país e afirma: a África “arde porque lhe deitam fogo de fora”… “sem a África, a Europa e o Ocidente não poderão sobreviver”, discurso “Posição Portuguesa e Face da Europa, da América e da África.
Chega a Lisboa Hailé Selassié I. Imperador da Etiópia, a bordo de um navio de guerra português. Selassié recebe a banda das 3 ordens e é investido na dignidade de general honorário do Exército.
Inicia-se uma profunda reorganização do Ministério do Exército, que passa a ter jurisdição em todo o território nacional metropolitano e ultramarino.
Referendo nas Colónias Francesas que deixa isolada a Guiné Conacry, vizinha da Guiné Portuguesa.
Visitas do Secretário de Estado do Exército a Angola, Guiné, Cabo Verde, S. Tomé, Moçambique e Estado da Índia.
Início da alteração do dispositivo militar em Angola, Moçambique e Guiné.
Carência de verbas para as reestruturações que se impunham nas Forças Armadas.
O MDN lança em 3 tarefas fundamentais:
· Dignificar a condição militar – revogar a lei dos casamentos, criar os SSFA;
· Melhorar o relacionamento das FA com as dos parceiros da OTAN;
· Equacionar e corrigir os problemas de Defesa Nacional na Metrópole e no Ultramar, face às ameaças – guerra fria na Europa e guerra subversiva no Ultramar – reestruturação e instrução especial do Exército e Força Aérea.
Estreitamento de relações com a RFA que além de ajuda financeira, dispõe-se a fornecer material de guerra e manifesta o desejo de construir em Portugal uma base aérea para treino dos seus pilotos.
Criado, por despacho ministerial, o Centro de Instrução de Operações Especiais – CIOE – com a finalidade de preparar tropas para a luta de contra-guerrilha, acção psico-social e operações especiais.
O CIOE forma pessoal para as companhias de Caçadores Especiais.
Na ONU, a 4ª. Comissão faz passar ao plenário da Assembleia-Geral o texto de uma moção anti-portuguesa que o aprova – e são eleitos os países que passam a constituir a Comissão dos seis – EUA, Holanda, Índia, Marrocos, México e Reino Unido.
Em 1959-60, transfere-se o esforço militar da Europa para África e em África, remodela-se o dispositivo, em Angola e em Moçambique, para fazer frente às ameaças que venham dos países que se haviam tornado independentes, e que, anteriormente, estava orientado para a África Inglesa.
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